O corpo é em si mesmo um espaço. Dentro dos nossos corpos têm espaços. Espaços cheios e vazios. Cheios de memórias, emoções e experiências e também de órgãos, sangue, ossos e articulações. Entre as articulações têm espaços vazios, esses espaços nos permitem mexer e mover os nossos corpos. Nesta prática exploramos como os espaços interiores e exteriores podem nos mover. Como acordar os nossos corpos e a nossa imaginação para dançar e, por fim, como oferecer estas danças, enquanto presente imaterial, efémero, e dedicá-lo às pessoas que amamos e que estão longe de nós (especialmente neste momento de pandemia). Tentaremos criar gestos que não nos coloquem em risco mas que transformem os nossos pensamentos e sentimentos em dança/ movimento, de dentro para fora.